Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Dias, Alice Estevo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-23012007-123935/
|
Resumo: |
Alterações fonoarticulatórias caracterizam a disartria hipocinética e podem ocorrer ao longo da evolução da doença de Parkinson (DP). No entanto, não existem estudos que evidenciem a influência da idade nessas alterações. Objetivo: Comparar e correlacionar selecionadas características fonoarticulatórias em pacientes com DP de início na meia idade e tardio. Método: Participaram 50 pacientes que constituíram dois grupos. O Grupo I foi composto por 30 (60%) pacientes com idade de início da DP entre 40 e 55 anos e o Grupo II, por 20 (40%) pacientes com início da doença após os 65 anos, ambos com a duração da doença variando de 2 a 18 anos. Todos foram submetidos à avaliação neurológica a partir da Parte III da Escala Unificada para a Doença de Parkinson (UPDRS) e Escala Modificada de Hoehn & Yahr e, fonoaudiológica, realizada por meio de análise perceptivo-auditiva (velocidade, inteligibilidade e tipo articulatório da fala e qualidade da voz) e acústica computadorizada (freqüência fundamental e intensidade da voz). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos no que diz respeito ao estágio da doença, aos escores da escala UPDRS e às análises fonoaudiológicas. As análises de correlação não mostraram diferença estatisticamente significativa entre a qualidade, a freqüência fundamental e a intensidade da voz, bem como a velocidade da fala e o estágio da doença. Contudo, houve diferença estatística significativa entre a articulação e a inteligibilidade da fala e o estágio da doença. Os escores da escala UPDRS não revelaram diferença estatisticamente significativa quando comparados com a qualidade, a freqüência fundamental e a intensidade da voz e a velocidade da fala. Diferença estatisticamente significativa foi encontrada na correlação entre a articulação e os acometimentos axiais e também entre a velocidade da fala e os escores dos acometimentos axiais, da rigidez e da bradicinesia. Conclusões: A idade de início da DP não se relacionou com as características fonoarticulatórias analisadas. A função articulatória (articulação e inteligibilidade da fala) estava prejudicada sobremaneira nos estágios mais avançados da DP e foi associada ao maior tempo de duração da doença e aos escores mais elevados de manifestações axiais, de rigidez e de bradicinesia. A função fonatória (freqüência fundamental, qualidade e intensidade da voz) apresentou-se com características semelhantes em todos os estágios da DP e não se associou com a duração da doença e tampouco com os escores motores analisados. |