Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Saito, Paula Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-18092015-120719/
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Resumo: |
Quando os missionários jesuítas chegaram ao Japão em 1549, não imaginavam o choque cultural que ocorreria a seguir. O Cristianismo possuía signos completamente alheios à cultura japonesa: eles desconheciam a ideia de um Deus único, assim como as noções de pecado e salvação eram totalmente diferentes das do Ocidente. É então que a problemática da tradução de termos religiosos entra em cena. Ora, como introduzir conceitos de uma cultura, sem que estes existam na outra? Este trabalho busca, então, analisar o percurso efetuado pelos jesuítas neste processo de adaptação e tradução de termos religiosos, para o japonês, através da análise dos dois dicionários publicados por eles no período, como fonte expressiva de um léxico não restrito à religião. E, através de uma comparação com as cartas enviadas de 1549 a 1603, data da publicação do segundo dicionário, enxergar como a cultura japonesa era retratada pelos jesuítas e que mudanças essa imagem pode ter sofrido ao longo do período de sua permanência. Surge assim todo um leque de referências ao observarmos os problemas linguísticos o que possibilita um vislumbre não só da religiosidade japonesa em si, mas de todo o processo de mediação cultural que se inicia com a chegada dos primeiros jesuítas ao Japão. |