Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Boscariol, Mariana Amabile |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-03102013-101034/
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Resumo: |
Na missão jesuíta fundada no Japão a partir de 1549, alguns padres conquistaram destaque em virtude do seu trabalho individual de catequização e educação. Com a chegada de um maior número de missionários, o método de ação em relação ao trabalho doutrinário tomou formas e abordagens diferentes, de acordo com o jesuíta que as empregava e da experiência que era vivenciada. Nesse contexto, buscamos analisar as questões que foram levantas sobre a língua japonesa dentro da metodologia de trabalho compreendida como de acomodação cultural, a adaptação do religioso europeu à cultura local, que então se consolidava como opção viável para a missionação na região. Dessa maneira, selecionamos para análise relatos, cartas e tratados de três missionários jesuítas que representam diferentes fases da presença jesuítica em território japonês: Gaspar Vilela (1526-1572) e o primeiro momento da campanha, caracterizado pela experimentação, sendo que a missão ainda não estava consolidada e a cultura japonesa em geral causava estranheza aos missionários, que não conseguiam se comunicar com eficiência e recorriam a intérpretes, que tampouco eram exatos na tradução; Alessandro Valignano (1539-1606) e uma postura oficial quanto à adoção de uma política de adaptação cultural e o aprofundamento do caráter educacional, em um momento em que a compreensão do idioma japonês já era entendida como de vital importância para o sucesso na conversão e pregação, estando estritamente vinculada a essa inovação metodológica; e João Rodrigues Tçuzu (1561-1633), com a sistematização e compreensão da língua em gramáticas e dicionários, que auxiliariam no ensino e aprendizagem da língua japonesa. Centramos-nos, para tanto, na fundação da missão até 1620, com a publicação da Arte Breve da Lingoa Iapoa. |