Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lara, Lucas Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15122015-141101/
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Resumo: |
Durante mais de cento e cinquenta anos os missionários jesuítas conviveram, no território da Província Jesuítica do Paraguai, com os índios Guaranis, Guayanás, Mbayás, Chiquitos entre outros. Cientes da multiplicidade de forças em jogo, os padres da Companhia de Jesus buscaram expandir seu poder de influência e atuação por meio da conversão e, posteriormente, da redução dos índios paraguaios. Neste contexto, os jesuítas precisaram se utilizar de uma gramática civilizatória de amplitude não restrita à cultura europeia. Se, por um lado, os elementos de sua contribuição clerical-pastoral eram, por óbvio, europeus, era necessário encontrar ou mesmo desenvolver uma linguagem em comum, uma sintaxe que permitisse a constituição de uma gramática simbólico-religiosa compartilhada. Para o Pe. Antônio Sepp S.J. (1655-1733), fundador da missão de São João Batista e atuante em diversas outras, tratou-se principalmente da música. Este missionário inaciano, mas também os músicos indígenas formados por ele, são os sujeitos deste trabalho. Em um ambiente de profundas transformações, marca das reduções jesuíticas, a prática musical garantiu papel de destaque a estes atores sociais, que acabaram compondo um grupo diferenciado graças, principalmente, às suas habilidades técnicas. |