Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Angelica Brito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-13032019-125431/
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Resumo: |
O presente trabalho tem por finalidade discorrer sobre o processo de formação e desenvolvimento do aldeamento jesuítico de Mboy (séculos XVII-XVIII). A Companhia de Jesus, ao longo de dois séculos de atuação em São Paulo, desenvolveu um complexo sistema de aldeamentos em torno do Colégio de Santo Inácio com o objetivo de expandir e ampliar o empreendimento missionário. No entanto, com o avanço da missão, os jesuítas ficam cada vez mais implicados em atividades de natureza temporal e, portanto, envolvidos diretamente no desenvolvimento de diversificadas fontes de renda visando assim a manutenção e sustentabilidade econômica destes locais. Desta forma, ao passo que há a expansão da fronteira missionária, os jesuítas também alargam suas fronteiras físicas, econômicas e simbólicas ao ocuparem novos espaços e se tornarem, à semelhança dos demais colonos, proprietários. Assim, a partir do surgimento de um aldeamento, o presente estudo propõe uma reflexão acerca dos conflitos, disputas e negociações que giram em torno da formação de um determinado patrimônio, seja ele de natureza econômica, social ou cultural, à exemplo da antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário e seu acervo, atualmente preservados no Museu de Arte Sacra dos Jesuítas em Embu das Artes. |