Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Noele Bolzan |
Orientador(a): |
Ferreira, Jairo Getúlio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8934
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Resumo: |
A dissertação investiga circuitos e processos de sentido midiáticos configurados pelas interações entre atores, instituições e meios relacionados ao movimento “Somos Todos Odebrecht”. Em 2015, no Brasil, foi deflagrada a Operação Lava Jato, na qual Odebrecht é investigada. Empregados da organização, considerados como “atores institucionais”, manifestaram-se em seu favor e criaram o movimento “Somos Todos Odebrecht” (STO), constituído em redes digitais, nesta pesquisa entendidas como meios sócio-semio-técnicos cujas configurações são um campo de possibilidades conforme os usos sociais. A perspectiva são as epistemologias da midiatização, e o aporte também envolve a comunicação organizacional. A construção do caso acadêmico é um processo que relaciona inferências abdutivas, dedutivas e indutivas, analogias e proposições. Busca-se relacionar os sentidos e direcionamentos do STO considerando-se especialmente os atores em rede como campo de observação. Construiu-se uma “linha do tempo” de acontecimentos gerados por instituições do campo jurídico e pela instituição midiatizada Odebrecht, e pautados pela mídia de conteúdo. Esquemas sintetizam figuras que representam sentidos emergentes da materialização em rede de conteúdos com o uso da #SomosTodosOdebrecht em relação a três instâncias: a do movimento (pertença, comunidade e tribo); a das instituições midiáticas e Odebrecht (tradição, conivência e ambiguidade); e a judiciária (julgamento, lei e moral). |