Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Roberta Oliveira da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153516
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Resumo: |
As bases para a produção, distribuição e comercialização de álcool no Brasil foi expandida por meio do Programa Nacional do Álcool (PROÁLCOOL) criado em 1975. O lançamento de carros com tecnologia flexfuel, no ano de 2003, impulsionou a utilização de etanol em todo território nacional. Nesse cenário, direcionaram-se investimentos consideráveis para o setor sucroenergético, destacando-se o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como um dos principais apoiadores e financiadores da expansão do setor no período recente. Diante disso, a presente pesquisa tem como principal objetivo estudar o ingresso do conglomerado Odebrecht no setor sucroenergético mediante a fundação do Grupo Odebrecht Agroindustrial no ano de 2007. Para compreendermos a atuação do referido grupo no setor, selecionamos duas unidades agroprocessadoras: uma no Estado de São Paulo, a Usina Conquista do Pontal, no município de Mirante do Paranapanema, e outra no Estado do |Mato Grosso do Sul, a Usina Santa Luzia, localizada no município de Nova Alvorada do Sul. Pretendemos analisar como a atividade sucroenergética interfere na dinâmica socioeconômica dos municípios nos quais as usinas estão instaladas e no seu entorno. A análise foi empreendida considerando as escalas geográficas de modo a destacar as relações de poder sobre o território local/regional e o papel do Estado brasileiro como estimulador do processo de expansão do referido setor. |