Crime e vitimização: evidências teóricas e empíricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Cristiane da
Orientador(a): Morais, Igor Alexandre Clemente de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4310
Resumo: Este estudo utiliza de métodos econométricos para analisar o crime pela ótica da vítima e busca encontrar quais as características pessoais e municipais tornam mais propensas à atração do criminoso no Brasil. A partir de dados disponibilizados pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios de 2008 e de 2009, se estima modelos Probit para encontrar os determinantes da vitimização, e da propensão a registrar a ocorrência de três tipos de crime: furto, roubo e agressão física. Os resultados observados apontaram que o perfil do criminoso possui características contrárias ao perfil da vítima, ou seja, o indivíduo criminoso em geral possui baixa escolaridade enquanto o vitimado possui alta escolaridade. Os resultados encontrados mostram que o sexo e o estado civil dos indivíduos são características determinantes para a vitimização por estes crimes. O trabalho conclui que homens solteiros estão mais expostos a violência, o que corrobora com as teorias do estilo de vida e das atividades rotineiras na explicação da vitimização criminal. O trabalho ainda estuda o papel de outros fatores na explicação da violência no Brasil, tais como, rendimentos, idade e escolaridade e as condições macroeconômicas.