Racionalidade ou capital social e o crime: qual determina a vitimização?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Stukart, Gregorio Forell Lowe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-19082013-161931/
Resumo: Várias ciências sociais desenvolveram teorias sobre o crime. Mas foi na Economia que uma teoria geral do crime foi desenvolvida de forma mais completa. Porém, a comprovação empírica da teoria econômica do crime não é totalmente satisfatória, fornece uma explicação apenas parcial do fenômeno. Além disso, sua aplicação estrita parece ter gerado problemas, como o crescimento exagerado da população encarcerada. Nesta Tese procura-se analisar possíveis deficiências nessa teoria, em especial as resultantes da aplicação estrita do postulado da racionalidade, e confrontá-la com explicações adicionais e complementares que poderiam gerar uma visão do crime mais completa. Argumenta-se que teorias complementares do capital social e da vitimização podem ser integradas nos modelos existentes e melhorar o entendimento do que causa o crime. Finalmente, pelos dados de uma pesquisa de vitimização conduzida com a finalidade de comprender melhor o crime na cidade de São Paulo, procura-se estimar os efeitos de variáveis ligadas ao capital social e à vitimização para comprovar a influência desses elementos sobre o crime. O resultado mostra que crimes diversos são explicados por variáveis diferentes, sendo difícil aceitar uma explicação única, simples e geral. Crimes com motivação econômica (roubos e furtos), conforme esperado, dependem mais de variáveis econômicas enquanto os sem essa motivação (agressões físicas e vebais) encontram no capital social uma explicação relevante.