Roberto Campos e o ordoliberalismo alemão: idéias e planejamento para o Brasil (1963-1987)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Klein, Caroline Rippe De Mello
Orientador(a): Ramírez, Hernán Ramiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4472
Resumo: Como pesquisa histórica que permeia o campo do político, este trabalho aborda a influência do ideário alemão conhecido como “ordoliberalismo”, uma teoria econômica incorporada pela Alemanha no pós-guerra que suscitou o que se denominou de “Milagre econômico alemão” na Guerra Fria. Essa proposição foi pensada pela Escola de Friburgo na qual um comitê científico elaborou uma teoria que possuísse características mais liberais e menos keynesianas, professando uma economia de mercado com intervenções estatais em certos setores. Essa teoria pode-se ver expressa nas obras do político Roberto Campos no início de sua carreira política e com certas ponderações ao final da mesma, na qual o intelectual passa por um processo de metamorfose em sua maneira de pensar o Brasil, transferindo e adaptando teorias econômicas e sociais inspiradas na Alemanha e também Estados Unidos para o Brasil, visto que foi diplomata. Suas teorias e adaptações podem ser vistas no governo JK e na Ditadura Militar de Castelo Branco, culminando em parte no Milagre Econômico do governo Médici, sempre pensando o Estado como provedor das garantias e liberdades civis, tal como expressa o ordoliberalismo.