Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Tempas, Camila |
Orientador(a): |
Ostermann, Ana Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12240
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Resumo: |
O uso simultâneo de duas ou mais línguas em conversas cotidianas é uma prática linguística característica em contextos bilíngues e multilíngues. Essa prática mostra o quanto a convergência de línguas e culturas diferentes possibilita e ressignifica a criação de identidades fluidas e híbridas. Por meio da análise multimodal de conversas cotidianas, realizadas através do uso do deitsch (hunsrückisch) e do português brasileiro, percebemos como as duas línguas são usadas em conjunto em contextos diversos, antes com domínios linguísticos específicos, de maneiras sensíveis à transição dos indivíduos por comunidades de fala distintas. Apoiadas no aporte teorico-metodológico da Análise da Conversa Multimodal (SACKS et al., 1974; STREECK; GOODWIN; LEBARON 2011; MONDADA, 2007, 2018), transcrevemos e analisamos sete fragmentos de conversas cotidianas em que as duas línguas emergem. Essas interações foram gravadas em áudio e/ou vídeo pelos próprios participantes desta pesquisa. E, a partir delas, foi possível observar como os interagentes, por meio da alternância de línguas durante a interação e utilizandose de outros recursos semióticos, buscam engajamento, alinhamento e/ou afiliação de outro(s) interagente(s). Além disso, percebemos que as escolhas linguísticas apresentam indexicalidade, evocando na interação conhecimentos e significados compartilhados entre os participantes. Observamos, ainda, que as trocas de código podem indicar mudanças na organização da interação ou gerar a inclusão de outro participante que não compartilha de uma das línguas usadas. |