Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Renan Alves de |
Orientador(a): |
Korzenowski, André Luis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7181
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Resumo: |
O Brasil possui uma matriz energética diferente da média mundial, onde a maior parte da geração elétrica é através de fontes renováveis. Entretanto, a expectativa de aumento da carga, os problemas causados pela queima dos combustíveis fósseis e os impactos ambientais das grandes hidrelétricas, são fatores que implicam na necessidade de aumentar a capacidade instalada de outras fontes renováveis. Tal aumento de capacidade requer investimentos em geração renovável, sendo que essa decisão é afetada por diferentes aspectos como a variabilidade na geração, as incertezas no mercado de energia, além da aversão ao risco do investidor, o portfólio de geração da empresa, entre outros. O trabalho apresenta um modelo estocástico de auxílio a tomada de decisão para investimentos em fontes renováveis que considerem esses fatores e maximizem o retorno esperado para um determinado nível de aversão ao risco. Dada as incertezas do problema, é utilizado o Conditional Value-at-Risk, CVaR, para modelar o risco do portfólio em relação aos cenários mais desfavoráveis de receita futura. Os cenários são gerados com base em históricos de geração e os dados de saída do NEWAVE, modelo de planejamento da operação de médio prazo. As simulações expõem como o portfólio atual e a opção de investimento se relacionam em termos de complementação energética. Também se evidencia o risco que a fonte intermitente acarreta à empresa através da avaliação do CVaR, contudo o portfólio atual da empresa pode servir de hedge para o investimento, reduzindo assim o risco do projeto. Os resultados obtidos mostram que a diversificação da capacidade instalada de geração da empresa e a composição complementar das fontes geradoras reduzem os riscos financeiros do portfólio do investidor. O nível de aversão ao risco do decisor também influencia a posição de mercado que a empresa deve adotar, tal que o modelo tende a soluções mais conservadoras a medida que o grau de aversão ao risco aumenta. Assim, confirmando a literatura a existência de um trade-off entre a aversão ao risco e o retorno esperado. |