O sujeito em questão: a arqueo-genealogia das ciências humanas em Michel Foucault

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Bays, Deise Gabriela
Orientador(a): Ruiz, Castor Mari Martin Bartolomé
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2053
Resumo: Para o filósofo francês Michel Foucault, o aparecimento da figura do homem na condição de sujeito é um acontecimento recente, resultante de uma reordenação do espaço que regula a produção dos saberes, ocorrida entre os séculos XVIII e XIX. Esta reconfiguração permitiu que o homem fosse feito simultaneamente sujeito e objeto de conhecimentos com pretensão científica. De fato, segundo Foucault, até a modernidade clássica, o homem não problematizava o ato mesmo de representar; não se pensava como sujeito da representação. Somente quando foi tematizado por saberes empíricos relacionados ao seu trabalho, sua linguagem e sua vida, o homem passou a representar para si mesmo sua condição subjetiva finita. Assim, na perspectiva foucaultiana, o sujeito não possui estatuto transcendental ou essência fixa. Ele é apenas uma figura discursiva - exposta, como as demais, às determinações da linguagem - cujo surgimento e condições de existência apenas uma arqueo-genealogia, enquanto método de análise voltada para o plano disc