Modulações do tempo no audiovisual: dos espaços densos aos tempos espessos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Franco, Carlos Fernando Martins
Orientador(a): Kilpp, Suzana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4267
Resumo: A presente tese buscou entender a tensão perceptória no audiovisual quando num plano não há cortes, cortes esses através dos quais tradicionalmente se confere ritmo a um fluxo. Partiuse de Bergson em Matéria e memória e Deleuze em Diferença e repetição, que versam sobre o tempo e o espaço, bem como de pensadores do audiovisual como Eisenstein, Martin e Aumont. A desconstrução das três dimensões do tempo (diegético, enunciatório e perceptório), clássicas no cinema, se deu em paralelo à análise de planos-sequência de materiais expressivos diversos. Utilizou-se o método intuitivo de Bergson, que permitiu cogitar a existência de uma quarta dimensão, a do tempo dos objetos no quadro, que comporta seu dinamismo bem como sua duração. Chegou-se assim a definir, como alternativa ao conceito de ritmo, a modulação do tempo como uma articulação entre o tempo perceptual e o tempo dos objetos, que abarca tanto o intervalo (enquanto espaços ou instantes perceptíveis no quadro) quanto a duração (e outras virtualidades, no fluxo).