Escuta, gravação, plataforma web : fazer mapa sonoro como conjunto de práticas de mídia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Aragão, Thaís Amorim
Orientador(a): Silveira, Fabricio Lopes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Som
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7112
Resumo: Este trabalho investiga o fazer mapa sonoro a partir do pensamento da filósofa Sybille Krämer acerca do que é um medium. Para ela, medium é aquilo que, em uma transmissão, recua e autoneutraliza-se, aparentando desaparecer enquanto torna perceptível outra coisa em seu lugar. A partir da obra da filósofa, foi desenvolvida a ferramenta teórica do dial mediológico, para auscultar processos midiáticos envolvidos nas práticas constitutivas dessa nova cartografia. O objetivo foi identificar o que se torna transparente e qual opacidade lhe corresponde, no curso de uma cadeia de transmissões. Partindo da proposta de uma epistemologia crítica da mídia lançada por Krämer, entendemos que o mensageiro e o rastro, a representação e as condições de sua produção, são duas dimensões indissociáveis da mídia, além de duas posições epistemológicas complementares e interdependentes. A pesquisa de campo também foi orientada pela abordagem pós-representacional de Rob Kitchin e Martin Dodge, que sugerem o acompanhamento de como emerge um determinado fazer mapa. Reconstituindo o desenvolvimento do mapa sonoro da plataforma Radio Aporee, desde suas raízes na net art dos anos 1990, encontramos uma situação em que o som é elemento fundamental em uma estratégia de revelar os espaços da mídia. Mapa sonoro é aqui considerado como uma audiovisualidade híbrida tornada possível pela digitalização e que opera entre duas fortes tradições: o mapa e a gravação sonora.