Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Renato Carvalho de |
Orientador(a): |
Ruiz, Castor Mari Martín Bartolomé |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8241
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Resumo: |
O poder pastoral é o poder de governar a vida humana que, em sua origem, é paradoxal, pois cuida dos indivíduos, ao mesmo tempo que governa suas condutas. O método desta pesquisa é a arque-genealogia: uma análise crítica dos saberes pastorais e das técnicas do poder pastoral que constituem o sujeito. O objetivo desta dissertação é analisar criticamente o poder pastoral, desde a sua origem pré-cristã até sua formação e sua institucionalização no Cristianismo. No Oriente pré-cristão, o poder pastoral é uma forma de governar os outros, baseada na ideia de que o pastor cuida das necessidades do rebanho e de cada ovelha, ao mesmo tempo que conduz a todos para um fim de governo, a subsistência terrestre. No Cristianismo primitivo, no monaquismo cristão e no Cristianismo medieval, o poder pastoral é a arte de governar comportamentos, baseada em alguns princípios. Primeiro, conduzir a todos e a cada um para uma finalidade governamental, a salvação da alma em outro mundo. Segundo, atrelar o sujeito a uma verdade de governo, o ser pecador, e fazê-lo reconhecer-se como tal, por meio da técnica da confissão de si, para obter o fim prometido. Terceiro, conhecer o sujeito a ser dirigido, para torná-lo obediente, através da técnica da direção de consciência, exercida pelo exame de consciência e pela confissão de si para outro. Quarto, estabelecer uma separação hierárquica entre quem governa e quem é governado, por meio da diferença entre clero e leigos. O poder pastoral também repercute nas formas modernas de governar os outros, isto é, na polícia, no liberalismo e no neoliberalismo. |