Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pasqualotto, Fernando Luis |
Orientador(a): |
Tutikian, Bernardo Fonseca |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9531
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Resumo: |
A ampla aplicação de fachadas envidraçadas em edifícios verticais traz uma preocupação quando se trata de segurança contra incêndios. Devido à facilidade com que esse sistema perde sua integridade, é gerado um canal facilitador para propagação do fogo, ocasionado a perda de compartimentação dos ambientes. Visando garantir a compartimentação de ambientes em edificações que possuem esse tipo de elemento construtivo, as instruções técnicas brasileiras definem medidas de proteção passiva, como selagem corta fogo, prolongamentos horizontais de lajes de 0,90 m e paredes verticais de 1,20 m utilizando materiais incombustíveis. Em diversos países é de conhecimento que a selagem corta fogo entre pavimentos é uma medida eficaz para evitar a propagação interna vertical do fogo, se tornando uma medida de proteção passiva necessária em fachadas cortina. Entretanto, ainda há discussões em relação a quais são as dimensões eficazes dos prolongamentos horizontais e verticais que visam barrar a propagação externa do fogo. O presente trabalho apresenta uma avaliação sobre o comportamento de diferentes modelos de compartimentação vertical, em fachadas cortina, de acordo com o ensaio ASTM E2307 (ASTM, 2020), por meio de simulação computacional utilizando o software Pyrosim/FDS®. Após calibração do modelo computacional, foram simulados oito modelos de compartimentação, sendo quatro utilizando projeções verticais atrás da fachada cortina e quatro utilizando prolongamentos horizontais da laje entre os pavimentos. Após análise dos resultados, constatou-se que compartimentações baseadas em prolongamentos horizontais apresentaram maior eficácia com menor dimensão quando comparadas com projeções verticais. Um prolongamento horizontal de 0,90 m tem a capacidade de isolar o pavimento superior do inferior. Um prolongamento horizontal de 0,60 m tem uma eficácia superior a uma projeção vertical de 1,20 m. Um prolongamento horizontal de 0,40 m tem uma eficácia próxima a uma projeção vertical de 1,20 m. Portanto, no Brasil, os modelos de compartimentação exigidos através das instruções técnicas não apresentam a mesma eficácia quando comparados entre si. |