Potencial amenizador térmico de jardim vertical do tipo fachada verde indireta: estudos com diferentes espécies de trepadeiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Muñoz, Luiza Sobhie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/190836
Resumo: As fachadas verdes são variedades de jardins verticais em que a vegetação do tipo trepadeira cresce e se desenvolve em superfícies verticais e podem ser classificadas em diretas e indiretas. A primeira cresce diretamente na parede da edificação, enquanto a segunda necessita de estruturas de suporte fixadas ou afastadas da mesma. Devido ao poder de sombreamento e às funções biológicas das trepadeiras, as fachadas verdes funcionam como dispositivos de amenização térmica, uma vez que sua cobertura vegetal bloqueia a passagem de grande parte da radiação solar para dentro da edificação. Neste contexto, esta pesquisa, de caráter experimental, teve como objetivo determinar e quantificar a atenuação de radiação solar de fachadas verdes indiretas com três diferentes espécies de trepadeiras (Ipomoea horsfalliae, Passiflora Edulis e Thunbergia grandiflora) em um espaço de transição situado no Campus da Universidade Estadual Paulista, em Bauru-SP. A pesquisa objetivou, ainda, verificar a influência das fachadas verdes nos microclimas (temperatura do ar, de globo e umidade absoluta do ar) de um espaço de transição com e sem a influência das mesmas. Além disso, foram analisados os aspectos morfológicos das espécies selecionadas que estão diretamente ligados com seu Potencial de Sombreamento (PSO) e, consequentemente, a atenuação da radiação solar promovida pela vegetação. Os resultados demonstram que, quanto maior o PSO das espécies, maior seu poder de atenuação da radiação solar. Assim, foram obtidas atenuações máximas de 92, 94 e 90% para as espécies Passiflora eduis (PSO 0,75), ipomoea horsfalliae (PSO 0,89) e Thunbergia grandiflora (PSO0,57), respectivamente. Em relação à influência nos microclimas de um espaço de transição, os melhores desempenhos foram registrados para as variáveis temperatura do ar e temperatura radiante média, que apresentaram reduções de 4 e 2,8 °C (TAR) e 19 e 11,2 °C (TRM) em condições de tempo frio e quente, respectivamente.