Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Padovan, Leonardo Diba Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202503
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Resumo: |
O uso de estratégias para controle da incidência da radiação solar nas edificações é importante para reduzir as temperaturas superficiais, o fluxo de calor exterior e interior e, consequentemente, mitigar as temperaturas internas. Entre as várias estratégias existentes, o uso da vegetação assume um papel de grande destaque, por sua efetividade na amenização e controle microclimático, além da sua importância devido aos benefícios psicológicos e, ainda, possibilitar a diminuição do consumo energético da edificação, que é um fator fundamental para a sustentabilidade urbana. Neste contexto, esta pesquisa tem por objetivo identificar a contribuição do uso de fachadas verdes extensivos – tipologia de jardim vertical que utiliza espécies de plantas trepadeiras – no desempenho térmico de ambientes de trabalho, em condições de tempo quente. Para isso, foi desenvolvido um estudo experimental, em um campus universitário em Ourinhos-SP, cidade de clima subtropical com verão quente, através da implantação de duas fachadas verdes (constituídas pela trepadeira Ipomoea horfalliae), localizadas em frente a fachada Oeste de dois escritórios universitários (com duas superfícies externas de orientação Oeste/Norte e Oeste/sul), e duas salas controle nas mesmas orientações. Os escritórios estão inseridos em uma edificação construída de blocos de concreto e cobertura de telhas metálicas. O estudo contemplou a análise do desempenho térmico de dois escritórios protegidos por fachadas verdes e em dois outros similares (em dimensão e orientação) considerados controle (sem fachada verde), através de levantamentos das seguintes variáveis: temperaturas superficiais externas e internas, temperaturas do ar nos ambientes internos e levantamento dos microclimas externos (temperatura do ar, umidade relativa do ar e velocidade do ar). Além desses levantamentos, foi determinado o Percentual de Sombreamento da espécie (PSOesp) Ipomoea horfalliae, utilizada nas fachadas verdes. A análise dos resultados mostrou que as fachadas verdes contribuem para reduzir as temperaturas máximas superficiais e o fluxo de calor para o interior, mas dificultam as perdas de calor durante o resfriamento noturno. As salas avaliadas apresentaram diferentes resultados, e a eficiência da fachada verde ficou evidente apenas na sala de orientação O/S, que registrou redução de 4,4°C nas temperaturas médias, 7,1 °C nas máximas e 2,4 °C nos valores mínimos, em relação a sala controle. |