Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Giannakos, Gregório Beck da Silva |
Orientador(a): |
Mancio, Mauricio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12502
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Resumo: |
A densificação dos centros urbanos, verticalização das edificações e a utilização de fachadas envidraçadas de forma cada vez mais recorrente coloca em pauta a segurança contra incêndio destas construções. Como as fachadas pele de vidro são compostas por elementos não resistentes ao fogo, isso a torna um sistema frágil e passível de comprometer a segurança global da edificação e dos usuários. A propagação pela fachada pode acontecer tanto internamente, pelo espaço formado entre a fachada e edificação, quanto externamente através do leapfrogging. Desta forma, a compartimentação deve ser levada em consideração mesmo em prédios com fachadas envidraçadas, com base nas instruções técnicas brasileiras, que passaram a adotar anteparos verticais de 1,20 metros em conjunto com sistemas de selagem corta fogo e/ou prolongamentos horizontais de 0,90 metros como medidas de proteção passivas. Diferentemente de outros países, o Brasil não possui norma técnica de ensaio específico para avaliar o sistema proposto pelas instruções técnicas, o que suscita questionamentos sobre a areal eficácia destes sistemas. O presente trabalho apresenta a avaliação de um sistema de compartimentação vertical conforme instrução técnica brasileira com base na metodologia de ensaio da ASTM E2307 (ASTM, 2020) e ASTM E2874 (ASTM, 2019), bem como discussão dos resultados com base no comportamento do fogo. Através dos resultados obtidos, constatou-se que a selagem perimetral foi capaz de resistir ao fogo até o momento da quebra do vidro junto a ela e, após a quebra, as temperaturas medidas ultrapassaram os limites normativos. O anteparo vertical de 1,20 metros se demonstrou eficaz ao evitar a entrada das chamas no pavimento superior, porém o fluxo de calor medido no topo do anteparo seria capaz de ignizar materiais comumente utilizados como revestimentos de salas comerciais. Assim, o sistema construtivo proposto pela instrução técnica se demonstrou eficiente até a quebra do vidro junto a selagem perimetral, demonstrando a importância de ter-se norma técnica brasileira apropriada para o desenvolvimento de sistemas específicos que garantam a compartimentação vertical nas fachadas envidraçadas. |