Desligamento humanizado: utopia ou realidade?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lissot, Sandra Teresinha
Orientador(a): Cabral, Patrícia Martins Fagundes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13237
Resumo: O presente estudo objetivou analisar como as organizações podem aprimorar seus processos de desligamento para se tornarem mais humanizados no segmento de serviços. O estudo foi efetuado por meio de uma pesquisa de abordagem qualitativa, e as entrevistas foram estruturadas em dois momentos. O primeiro, com identificação de dados sociodemográficos dos respondentes e, em um segundo momento, com um roteiro de entrevista semiestruturada para aprofundar os entendimentos dos objetivos específicos deste trabalho. A amostra foi composta por pessoas que atuam como gestores de RH, líderes de pessoas e trabalhadores do mesmo segmento, totalizando 19 entrevistas. Entre os principais resultados, identificaram-se questões pertinentes, tais como, que a cultura expressa na gestão estratégica de pessoas impulsiona uma gestão humanizada durante toda a jornada do trabalhador na organização até o momento de encerramento do vínculo com o processo de desligamento. E que entre os impulsionadores de um desligamento humanizado estão os líderes de pessoas que exercem o papel e são os guardiões das políticas de gestão de pessoas, a necessidade de ampliação de espaços de diálogo, tanto pela prática de feedback ou outra que estimule o diálogo e práticas colaborativas que permitam trocas, clareza e estímulos a autorreflexão de todos os envolvidos. As contribuições desta pesquisa também apontam para a compreensão do papel da área de gestão de pessoas das organizações, levando em conta a influência da sua atuação no processo orientativo e formativo dos líderes na organização, ratificando a percepção da importância da dimensão interacional entre líder e liderado durante sua jornada na organização, e que existem desafios que extrapolam o contexto organizacional, seus propósitos e a intenção dos envolvidos.