Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bom, Matheus Batalha |
Orientador(a): |
Moreira, Paulo Roberto Staudt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11867
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Resumo: |
O presente estudo se propõe a investigar os significados da liberdade agenciados pelas pessoas negras em Jaguarão, cidade localizada no extremo sul do Rio Grande do Sul. Desse modo, buscou-se centrar as atenções nas experiências de libertos/as e negros/as livres no espaço temporal entre 1870 e 1905. A base documental foi formada por inventários, jornais, cartas de alforria e, sobretudo, processos criminais. Buscou-se explorar o máximo da documentação para compreender como a herança da escravidão marcou o imaginário senhorial/patronal. Por outro lado, foi observado que a população negra construiu significados da liberdade autônomos ao processo de controle sócioracial. A racialização foi o eixo norteador de todo o trabalho. Através desse conceito foi possível compreender os entrelaçamentos entre temas como o crime, o trabalho e o gênero. A liberdade foi precária e racializada, o que não impediu as pessoas negras de construírem significados autênticos as suas vidas. |