Estigma e violência: as faces da racialização em processos criminais no pós-abolição em Santa Maria – RS (1920 – 1925)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Trombetta, Henrique Mareth
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Santa Maria
Brasil
História
UFSM
Programa de Pós-Graduação em História
Centro de Ciências Sociais e Humanas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufsm.br/handle/1/33575
Resumo: This study examines racialization in the municipality of Santa Maria – RS in the post-abolition period, focusing on its relationships with stigma and violence. The sources utilized include texts published in the Revista Commemorativa do Primeiro Centenario da Fundação da Cidade de Santa Maria (1914) and, primarily, criminal processes from the Santa Maria district, available at the Historical Municipal Archive of Santa Maria (AHMSM), dated between 1920 and 1925. Criminal processes serve as a privileged source for this type of analysis, as they reveal stigmatization and racialization embedded in the technical-scientific knowledge upon which the police and justice system rely. Additionally, these criminal processes provide access to the discourse and daily lives of ordinary people, where instances of racialization frequently emerge. The criminal processes were categorized based on “stigma” and “violence,” and analyzed using the methodology proposed by Barth (1981) in dialogue with E. P. Thompson and G. Levi. This approach allowed for an analysis of how racialization is employed by individuals as a resource for maximizing gains in competitive situations, as well as its feedback relationship with structural racism.