Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Pamela Tamara Gomes de |
Orientador(a): |
Junges, José Roque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10311
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Resumo: |
O isolamento social provocado pela pandemia do Covid-19 acelerou um processo que já estava em curso: a plataformização da economia. Muitas atividades continuaram a funcionar remotamente através de plataformas digitais. Plataformas são infraestruturas digitais (re)programáveis que facilitam e moldam interações personalizadas entre usuários finais e complementadores, organizadas por meio de coleta sistemática, processamento algorítmico, monetização e circulação de dados. Portanto, as plataformas estão baseadas na dataficação, isto é, a produção de dados, e no processamento desses dados pela lógica algorítmica (POELL; NIEBORG; VAN DIJCK, 2019). As plataformas digitais tornaram-se um modelo de negócio que permite a conexão entre produtores e consumidores, para que eles se conectem a esse ambiente e interajam entre si buscando criar algum valor de troca. Atualmente quase tudo é feito através de plataformas digitais, desde fazer uma compra até pagar uma conta. Portanto, as plataformas orientam não só transações econômicas, mas, também, interações entre os usuários, abrindo caminho para a dimensão da governança, porque a classificação algorítmica desses usuários permite privilegiar certos dados específicos em detrimento de outros. Assim, a plataformização instaura um giro digital que transforma radicalmente os processos econômicos (POELL; NIEBORG; VAN DIJCK, 2019). |