Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Becker, Ricardo Machado |
Orientador(a): |
Silva, André de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11824
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Resumo: |
A Política de Mobilidade Urbana Sustentável brasileira é baseada no incentivo à caminhada, ao deslocamento a pé na cidade, porém apenas em espaços públicos abertos, a exemplo de calçadas. O tema da presente pesquisa é estudar critérios para a avaliação da caminhabilidade externa e interna em mercados públicos municipais, com foco no Mercado Público de Porto Alegre (MPPoa), no RS. Por este motivo, foram incluídos, tanto seus acessos quanto suas circulações internas, integrando-os às calçadas do seu entorno urbano. Simultaneamente, propôs-se o aperfeiçoamento de metodologias que auxiliem no mapeamento da qualidade dos espaços urbanos para pedestres, com o objetivo de identificar setores prioritários passíveis de intervenção. Por meio de pesquisa bibliográfica, envolvendo as condições das calçadas e a morfologia socioespacial urbana, procurou-se fundamentação teórica para inclusão do conceito aqui proposto de ‘caminhabilidade interna’. Além dos fatores que influenciam as decisões nessa mobilidade – e sua possível interconexão com a caminhabilidade externa. Metodologicamente para verificação do nível de serviço de calçadas, no recorte urbano pesquisado, utilizou-se um índice de caminhabilidade o iCam 2.0 (ITDP, 2018), e, para análise da sua configuração espacial utilizou-se a Sintaxe Espacial (SE) e suas medidas sintáticas (HILLIER, 1993). O resultado almejado e alcançado na pesquisa foi o de criar e fixar este novo conceito de caminhabilidade interna (“indoor walkability”). Ficando assim comprovada a interconexão entre o movimento de pessoas interna e externamente em um equipamento privado de uso público como o MPPoa, onde suas ‘calçadas internas’ são continuidade natural das vias caminháveis do seu entorno, interconectando-os. |