Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Dias, Fernanda Pacheco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26104
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Resumo: |
Este estudo parte da premissa de que uma cidade é produto de múltiplos agentes e processos espaciais e, sobretudo, dos modos de viver de seus habitantes. Compreender o funcionamento das cidades significa também compreender o comportamento das pessoas nas cidades e toda a teia de ações e relações que moldam o espaço urbano. Aos urbanistas faz-se necessário conhecer as cidades e suas relações – do micro ao macro – antes de impor um projeto ou planejamento arbitrário. Nesse sentido, este estudo considera o caminhar urbano como um tipo de prática cotidiana, na escala micro, e ainda, um dispositivo que intermedeia relações entre o corpo das pessoas e o corpo das cidades. Tais relações corpóreas podem ser estudadas a partir dos afetos entre os corpos afetados. Nesta dissertação, será abordado o tema da cidade e os afetos, especificamente o “como” acontecem tais relações afetivas a partir da prática do caminhar urbano. Parte-se da hipótese de que este processo de afetação é recíproco, ou seja, por um lado a cidade afeta as subjetividades do indivíduo caminhante, construindo memórias e interferindo nas suas ações e escolhas no espaço público e, por outro lado, os usos e apropriações do espaço, bem como a memória coletiva, também podem afetar as cidades modificando ou reforçando significados dos espaços. A metodologia da pesquisa combina três procedimentos de caráter qualitativo: a deriva, a entrevista-caminhada e a leitura espacial segundo o conceito de sedimentação dinâmica. Parte-se do entendimento de que o recorte espacial escolhido, o bairro centro do Rio de Janeiro, e seus usuários engendram relações únicas que não podem ser generalizadas para outras espacialidades. O conceito de micro história entende a particularidade daquilo que é visto, sentido, afetado, tanto por um corpo-pesquisador quanto por outros corpos aqui representados. |