Feminismo e produção de conhecimentos em educação: uma análise da produção acadêmica nos Grupos de Trabalho da ANPEd (2011-2021)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lodi, Leonardo Camargo
Orientador(a): Bilhão, Isabel Aparecida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12617
Resumo: A pesquisa apresenta uma análise da construção de conhecimento acerca da temática do feminismo no âmbito da educação. O objetivo geral da pesquisa foi analisar a construção do conhecimento com base nas produções dos GTs 03, 06, 21 e 23 da ANPED nacional, apresentando um mapeamento de correntes, conceitos e metodologias feministas acerca da temática do feminismo no âmbito da educação, no período de 2011 a 2021. O estudo se caracteriza como descritivo-exploratório, com uma abordagem qualitativa de caráter bibliográfico, do tipo estado do conhecimento (ENS; ROMANOWSKI, 2006). Utilizou-se o estado do conhecimento e o software N-Vivo para a realização das análises. Os resultados apontam para possibilidades de rupturas das condições sociais que foram construídas acerca das relações de gênero; os estudos analisados evidenciem a pluralidade de experiências latino-americanas vistas à produção de conhecimento cientifico de e sobre mulheres; observa-se a importância das atuações de mulheres em práticas educativas em distintos âmbitos acadêmicos que promovam a sua inserção e a sua permanência. Verificou-se que a construção de conhecimentos no âmbito da educação, nos trabalhos apresentados na ANPED, indica a necessidade de pensar em estratégias de base, que busquem a formação cidadã, a qual deve perceber, conhecer e transformar as heranças das relações de gênero, promovendo o processo de participação, inserção, presença e permanência de meninas e mulheres em espaços ocupados, majoritariamente, por homens, torne-se um movimento permanente. Assim, enquanto não formos todos feministas, homens e mulheres, e juntos desenvolvermos uma práxis de compreensão e respeito mútuo, vai ser muito difícil, no Brasil e no mundo, se chegar ao ponto de efetivamente sermos humanos e igualitários.