Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Anjos, Simony Cristina Teixeira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-03102019-163118/
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Resumo: |
Esta pesquisa, intitulada Diálogos entre Antropologia e Educaçãona ABA e na Anped: espaços educativos e territórios identitários, é fruto do nosso interesse pelas relações, conexões, intersecções e disputas entre dois campos do conhecimento: a antropologia e a educação. Assim sendo, tem como objetivo traçar os caminhos dos debates entre a antropologia e a educação presentes nos trabalhos apresentados nos encontros da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), no período compreendido entre 1995 e 2015. Com base no tripé foucaultiano do saber, poder e verdade, o estudo apresenta os temas e maiores discussões dos papers selecionados nos anais de tais eventos, buscando identificar discursos e disputas discursivas. Em outras palavras, de que forma os objetos de pesquisa caros à antropologia e à educação têm se cruzado, medido forças e circulado na seara da atual problemática educacional. Para realizar tal tarefa, dentro do recorte apresentado, foram mobilizadas todas as mesas que versaram sobre educação nos registros dos anais da ABA e na Anped, todas as mesas que trouxeram temas caros à antropologia como educação indígena, educação rural/agrária, diversidade sexual e de gênero, questões étnicas, além de mesas que mobilizassem as ciências sociais, explicitamente. A partir desse levantamento, foram traçados três eixos de análise, a saber: 1) Quais espaços educacionais (formais ou não) suscitam problemas para a educação e para a antropologia; 2) A construção da alteridade nos papers apresentados; e 3) Como as pesquisas com perspectivas culturais indicam uma nova proposta de educação formal.Assim, nos propusemos a mapear por quais caminhos esses entrecruzamentos se dão em nosso arquivo. E acreditamosser nossa contribuição aos estudos educacionais em relação à cultura e à antropologia, a identificação do enunciado recorrente em nosso acervo: a intersecção constante entre a escola e a diferença. |