Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ortenzi, David Medeiros |
Orientador(a): |
Silva, Sílvio Bitencourt da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Direito da Empresa e dos Negócios
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Departamento: |
Escola de Direito
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7810
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Resumo: |
A pesquisa Vale dos Vinhedos: um estudo de caso sobre Denominações de Origem e seus Regulamentos de Uso oferece uma abordagem sobre os impactos da ausência de cultura de origem no Brasil, propondo que a adoção tardia das Denominações de Origem no país trouxe consigo desafios à adesão dos produtores ao Regulamento de Uso das Denominações de Origem, quando visto como um contrato de adesão. Assim, a pesquisa busca oferecer uma hipótese para explicar a forma com que os produtores vitivinícolas da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos são levados ou não a aderir ao seu Regulamento de Uso, considerando sua instrumentalização como contrato de adesão. A metodologia de abordagem utilizada foi o estudo de caso, na perspectiva de Yin, e o caso elencado foi o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, única Denominação de Origem vitivinícola do Brasil até o momento. Foi feita a coleta dos dados numéricos de produção e rotulagem de vinhos com a Denominação junto à associação de produtores, a leitura flutuante do Regulamento de Uso e a entrevista com seis vinícolas - três aderentes e três não aderentes. O método de procedimento elencado foi a análise de conteúdo, de acordo com Laurence Bardin. O referencial teórico buscou apresentar os Regulamentos de Uso como contratos de adesão, explorando os conceitos de indicação geográfica, Denominação de Origem, terroir, proteção jurídica, estruturas de gestão e de controle, questões econômicas - em especial a teoria dos custos de transação e a teoria do problema do principal-agente, e noções de comportamento das partes em contratos de adesão. Descobriu-se, ao longo da pesquisa, que o Regulamento de Uso não é causa dos incentivos existentes, mas consequência, e que a maioria dos incentivos é pela não adesão, reforçados pela evolução mercadológica negativa da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, enquanto que as vinícolas aderentes o são por estarem envolvidas desde a concepção da proteção e da redação do Regulamento de Uso. Propõe-se, ao fim, um framework teórico de avaliação de futuras Denominações de Origem, além de uma contribuição prática para propositura/criação de futuras Denominações de Origem e autoavaliações das já existentes. |