Agentes autônomos de investimento: uma análise sobre a ótica do problema Principal-Agente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Reis, Alexandre Magno de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4269
Resumo: O presente estudo tem por objetivo verificar o modelo brasileiro de atuação dos Agentes Autônomos de Investimento – AAI. Partindo da relação principal-agente, buscou-se responder a seguinte questão: o atual modelo brasileiro de remuneração dos agentes autônomos de investimento reduz a assimetria de informação? Para se avaliar essa relação, adaptou-se o modelo de Golec (1992) e utilizou-se dados sobre fundos de investimentos disponibilizados pela Anbima, para o período de 2010 a 2020. O resultado central obtido demonstra que a atual sistemática de comissionamento dos AAI não gera a redução da assimetria de informações entre os investidores e os gestores dos fundos de investimentos. Além disso, tendo em vista a grande participação dos fundos de renda fixa no mercado brasileiro, os AAI não têm incentivos para colocarem todas as informações que dispõem em prol de uma maior rentabilidade das carteiras dos investidores. Esse resultado está em linha com resultados anteriores tanto no mercado americano quanto no mercado brasileiro. O presente estudo buscou contribuir com o aprofundamento dessa temática, trazendo um olhar sobre a profissão de AAI, que vem crescendo no Brasil.