A relação entre o Estado e a indústria de vinhos do Vale do São Francisco sob a ótica da teoria do principal - agente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: de Moura e Reis de Melo, Otavio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/894
Resumo: Em pleno sertão nordestino, uma região às margens do Rio São Francisco, vem se destacando como um pólo fruticultor no Brasil. O Sub-médio São Francisco, região centrada no eixo Petrolina/PE e Juazeiro/BA, apresenta condições únicas quanto ao clima e ao solo, que aliados ao aproveitamento da água do Rio São Francisco e a técnicas modernas de produção agrícola permitiram, também o desenvolvimento da indústria de vinhos finos que vem conquistando reconhecimento nacional e internacional, atraindo tradicionais produtores do Rio Grande do Sul e da Europa. Alinhado a este fenômeno existe a participação do Estado quanto à implementação de políticas públicas capazes de fomentar e regular o setor. Esta dissertação tem como foco estudar o relacionamento entre o Estado e a indústria de vinhos finos da Região do São Francisco, identificando as políticas governamentais e seus impactos na obtenção de novos investimentos em busca de um aumento na arrecadação e de desenvolvimento local. Para estudarmos este relacionamento optamos pela Teoria do Principal-Agente, pois procura analisar os conflitos e custos resultantes de um relacionamento onde o Governo (principal) tem interesses divergentes dos empresários (agentes). Desta forma o Governo lança ações que possam incentivar os empresários de acordo com seus interesses ao menor custo possível. A pesquisa analisa o esforço de ambos os atores e conclui que o setor já apresenta características típicas de uma economia de aglomeração capaz de prover um desenvolvimento da renda per capita da região e avaliando de maneira positiva o Programa do Vinho realizado pelo Governo do Estado