Intermitências da vida: o professor o aluno e a morte na centralidade das aprendizagens na graduação em enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pinheiro, Monalisa da Silva
Orientador(a): Cunha, Maria Isabel da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3324
Resumo: Este estudo buscou compreender como os professores e estudantes da graduação de enfermagem interatuam na produção de saberes sobre o acompanhamento de sujeitos em processo de morte.Destacam-se como objetivos principais: (1) Compreender como os processos de ensino/aprendizagem que incidem em atividades teórico - práticas produzem saberes junto ao cuidado de usuários do serviço de saúde; (2) Conhecer as estratégias didático - pedagógicas utilizadas pelos docentes enfermeiros, ou a ausência das mesmas, no ensino junto ao paciente em processo de morte;(3); - Identificar como os docentes atuam frente às aprendizagens complexas vividas pelos alunos; (4) Contribuir para o campo da didática do ensino superior na formação universitária.Utilizou-se os princípios da pesquisa qualitativa incluindo a realização de entrevistas semi-estruturadas com seis professores do Curso de Enfermagem , que atuam a mais de cinco anos como supervisores de atividades teórico-práticas, bem como os discentes universitários do mesmo Curso. Os dados foram organizados em três dimensões - Entre o trabalho e a universidade: as origens do saberes de professoras enfermeiras - Estratégias pedagógicas utilizadas na relação professor aluno e sujeito em processo de morte - Desafios cotidianos no ensino a beira do leito. A revisão de literatura e os achados a partir da análise dos depoimentos dos interlocutores ajudam a compreender que o ensino do sujeito em processo de morte é uma atividade complexa e multifacetada. O educar para cuidar da pessoa em processo de morte parece se fazer possível somente a partir de uma reflexão do existir humano, do entendimento de nossa inevitável finitude ,pois a partir do momento que consideramos a morte como sendo parte da vida é que poderemos tratar do assunto de uma maneira mais aberta, minimizando o sofrimento dos envolvidos. O estudo demonstrou que o currículo do curso não inclui explicitamente este conhecimento,ficando, a construção dos saberes sobre o tema a critério dos docentes em situação real. Ao mesmo tempo explicita a importância de uma preparação profissional para os Enfermeiros em formação relativa ao acompanhamento de sujeitos em processo de morte.