A terminalidade humana assistida em ambientes de alta tecnologia médica: a natureza da morte na experiência humana, o diagnóstico médico e a boa morte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Othero, Jairo Constante Bitencourt
Orientador(a): Azevedo, Marco Antonio Oliveira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5957
Resumo: A tese apresenta a terminalidade humana assistida em ambientes de alta tecnologia médica como um novo fenômeno social, médico e tecnológico. Discute a experiência do assistir ao morrer, o papel do médico, impacto da tecnologia usada, os atuais modelos para o diagnóstico clínico da morte. Sugere práticas assistenciais para a Boa Morte e examina suas bases morais e cognitivas. Aborda as perspectivas filosóficas, científicas e sociais do tema com ênfase na análise reflexiva dos fenômenos vividos na prática médica. A metodologia foi a revisão e análise histórico-crítica dessas práticas, e as raízes norteadoras filosóficas e científicas. O conteúdo tem três capítulos, antecedidos pela introdução e se completam nas conclusões. Na introdução uma entrevista médica inicia o tema com as dificuldades do morrer assistido. O primeiro capítulo mostra a evolução sociocultural da terminalidade humana, o papel do médico e da tecnologia. No segundo capítulo descreve-se, seguida de análise e interpretação, as vivências do processo da morte pelos que assistem o moribundo e o impacto das mesmas no processo. A análise crítica dos modelos de diagnóstico da morte está no terceiro capítulo, contrapondo fundamentos com a prática clínica. A conclusão discute as práticas médicas para a Boa Morte em seus prós e contras. No primeiro capítulo se conclui que a heteronomia acaba por fragmentar a percepção da morte. No segundo que a morte é um processo tríptico de difícil percepção na terminalidade em UTI. O terceiro capítulo nega os modelos biológico e neocortical para diagnóstico da morte humana.