A presença sonora no constructo cinematográfico: análise dos sons acusmáticos no filme A Mulher sem piano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gehlen, Luiz Henrique
Orientador(a): Ladeira, João Damasceno Martins
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6037
Resumo: A presente dissertação está inserida na linha de pesquisa Mídias e Processos Audiovisuais e tem como objetivo geral discutir a presença sonora a partir do uso de sons acusmáticos no cinema. Nossa argumentação é erigida em consonância com a necessidade de problematizar o som como um elemento expressivo na experiência sensorial do universo das imagens cinematográficas, tendo como horizonte a contribuição estética que as sonoridades técnicas ofertam ao cinema moderno. Para tanto, a fundamentação teórica é construída principalmente com base nos conceitos propostos por Gilles Deleuze, Walter Benjamin, Hans Ulrich Gumbrecht, Didi-Huberman e Michel Chion. No sentido de alcançar nossos objetivos, utiliza-se uma metodologia própria construída qualitativamente com ênfase nos métodos: Intuitivo, scanning, cartografia e na desconexão inspirada em Michel Chion, pelos quais tratamos de autenticar as atualizações da presença sonora – a dimensão da escuta e a presença sonora como potência de atualização dos corpos - na obra A Mulher Sem Piano (2009), filme dirigido por Javier Rebollo que representa a estética emergente do “novo cinema espanhol”.