Hoje a aula vai ser um filme : o Cinema na tessitura dos saberes docentes e na aula de História
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13542 |
Resumo: | Diante de uma vasta literatura que focaliza em como os professores de História manipulam ou deveriam manipular o filme como recurso didático, esta pesquisa busca compreender por que os professores de História convocam tal recurso para as suas aulas. A proposta deste trabalho é apresentar uma perspectiva compreensiva, através do diálogo com os próprios professores, de modo a descobrir as intencionalidades por detrás dessa ação. Assim, apresentamos uma alternativa aos modelos prescritivos que, em certa medida, questionam o modo como os filmes são utilizados. Sob a chave da ilustração , alguns pesquisadores apontam um mau uso dos filmes pelos professores de História. Num primeiro momento, dialogando com os saberes docentes de Tardif, observamos que os professores de História que se engajam com tal recurso pedagógico são aqueles que têm experiências pessoais com o cinema ou com a ação de ver filmes. Podemos perceber a subjetividade dos professores na escolha desse recurso ou mesmo nos filmes que elegem: como sujeitos que estão no mundo, têm suas próprias experiências com esse produto da nossa cultura. O segundo percurso analítico busca compreender essa ilustração . Através do referencial teórico de Hans Ulrich Gumbrecht, principalmente em seus estudos sobre a produção de presença, esta dissertação defende que, com os filmes, os professores estão interessados nos afetos e emoções que eles podem despertar. Para além de um processo interpretativo que os filmes podem desencadear, os professores se interessam pela presença, resultado da experiência estética, do encontro entre os seus alunos e os cotidianos representados nos filmes que elegem. Assim, entendemos que a sensibilidade que os filmes são capazes de suscitar pode constituir a condição epistemológica da História ensinada nas escolas, tanto quanto a razão. |