Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Appio, Alexandre João |
Orientador(a): |
Ferrarini, Adriane Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3852
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Resumo: |
A busca por alívio de sintomas existe desde a Antiguidade, mas a medicalização por fármacos é um fenômeno relativamente recente, assim como o uso indiscriminado de medicamentos por conta própria. O propósito deste trabalho é compreender as motivações da automedicação continuada e com efeitos colaterais constatados. A análise teórica considerou três dimensões do problema: econômica – expansionismo produtivista característico da globalização, permanente estímulo ao consumo; política – lacunas do Estado como fiscalizador e hegemonia do modelo biomédico; e epistemológica – concepção cartesiana do corpo humano e da saúde, suprimindo conhecimentos tradicionais de prevenção e cura. A pesquisa empírica foi realizada através de entrevista qualitativa com pessoas que se automedicam, selecionadas por conveniência. Entre as motivações constatadas estão a busca de alívio rápido do sintoma (motivada pelo desenvolvimento e acesso facilitado a substâncias eficazes) e a dificuldade de acesso ao serviço médico. Constatou-se um processo de “ilusão da cura” na medida em que não é tratada a real causa; tornou-se visível igualmente a existência de um círculo vicioso, no qual o indivíduo se automedica inicialmente para tratar um sintoma e, posteriormente, para tratar os efeitos colaterais. A “cura da ilusão” se expressou através da necessidade de implementação de medidas de educação e de comunicação voltadas para a conscientização de prevenção e qualidade de vida e de reformas no sistema altamente especializado e burocratizado da saúde. |