Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Andrioli, Fernanda |
Orientador(a): |
Ostermann, Ana Cristina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7428
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Resumo: |
A ação de entender é essencial em qualquer interação social, mas torna-se especialmente relevante na sala de aula, uma vez que, supostamente, os participantes nesse contexto estão orientados para a aprendizagem como principal objetivo. (GARDNER, 2012). Na sala de aula de segunda língua (SL), entender pode tornar-se uma tarefa mais onerosa, visto que a SL pode dificultar o entendimento entre professores e aprendizes. Refletindo acerca dessas questões, este estudo dedica-se a investigar como aprendizes e professoras de inglês como segunda língua constroem o entendimento por meio da interação corporificada no contexto de sala de aula de curso livre. Nesse âmbito, distinguimos as ações de declarar e demonstrar entendimento. (SACKS, 1992). Para cumprir nossos objetivos, quinze aulas foram gravadas em áudio e em vídeo. A análise dos dados, amparada pela perspectiva teórico-metodológica da Análise da Conversa (SACKS et al., 1974) e da Multimodalidade (STREECK et al., 2011), evidencia que a busca pelo entendimento em momentos de atividade pedagógica pode partir tanto das professoras quanto dos/as aprendizes. Além disso, foi possível observar padrões no formato e posição das ações de declarar e demonstrar, contribuindo para o alargamento do que se conhece sobre esses fenômenos. Discutimos, também, sobre o status e a relevância das ações corporificadas nas sequências de construção de entendimento e problematizamos o fato da declaração de um/a aprendiz ser tomada como compartilhada por toda a turma, frequentemente sem que essa assunção seja contestada. Por fim, refletimos sobre as implicações pedagógicas da produção de declarações e demonstrações de entendimento na sala de aula, pensando nas consequências desses fenômenos para a agenda pedagógica e nos benefícios que professores/as e alunos/as podem ter ao conseguir identificá-los e diferenciá-los de modo autônomo em suas práticas. |