Interação em sala de aula: a atividade pedagógica de contar e recontar histórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Rosimi Maria da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Estudos Linguisticos e Estudos Literários
Mestrado em Letras
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4858
Resumo: Considerando que é através da linguagem que o ser humano se organiza em sociedade, temos o objetivo central de, neste estudo, analisar como os participantes de uma aula de contação de histórias de uma escola pública municipal de Minas Gerais, localizada na zona urbana, interagem. Ancorados em preceitos da Análise da Conversa Etnometodológica (ACE) e da Sociolinguística Interacional (SI), procuramos identificar e analisar as seleções linguísticas e discursivas de alunos e professores de uma turma da Educação Infantil em tempo real para verificar e comparar como acontecem a fala institucional e a cotidiana. A coleta de dados foi feita através da gravação em áudio e vídeo de aulas em que a professora contava uma história e os alunos recontavam. A partir dessas gravações, foi feita uma transcrição detalhada das interações de acordo com os preceitos da ACE. Na sequência, fizemos a análise pautada nos conceitos de Fala em Interação Institucional e Fala em Interação Cotidiana. Cientes de que as conversas institucional e cotidiana são construídas de forma a marcar e afirmar papéis sociais e características específicas, colocamos em evidência a fala de uma professora (Márcia) e de seus alunos durante uma aula cujo objetivo era contar e recontar uma história (O balãozinho teimoso) e traçamos linhas de contraste com histórias contadas em situação espontânea (retiradas de periódicos disponíveis no meio acadêmico). Tal como em Sacks (1974), notamos etapas existentes tanto no discurso em sala de aula quanto no discurso presente na vida cotidiana em comum, mas que revelam características e projeções diferentes no que diz respeito à linguagem utilizada pelos participantes.