Todos os nomes do forte: espaço, memória e patrimônio através da Fortaleza de Santa Cruz em Itamaracá, Pernambuco
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9462 |
Resumo: | A presente dissertação surge de uma inquietação provocada pela repetição, dentro e fora das aulas de História, da afirmação “se tivéssemos permanecido colônia holandesa, estaríamos em condições melhores”. Que valores e percepções autorizam essa afirmação? A quem eles pertencem? A difusão dessa verdade parece compor um imaginário tangibilizado no patrimônio cultural material eleito pelo Estado. A fragmentação provocada por uma aceleração dos tempos, no entanto, conduz cada vez mais a uma ‘amnésia’ que permite um controle do Futuro através da reconstrução voluntária do Passado. O Patrimônio Cultural como elemento representativo de uma camaradagem social atua, ao mesmo tempo, como uma ‘máquina da memória’ e legitimador de um determinado regime de historicidade. Esse regime traz consigo um conjunto de valores, percepções e atitudes que são universalizados e cujos usos são basilares para a identidade de uma parte da sociedade. Naqueles que se constituem nessa identidade há uma relação de pertencimento expressa, sobretudo, no patrimônio em pedra e cal. Entretanto, para aqueles que não compartilham dessa identidade ou de seus elementos formadores cabe o esquecimento ou a adoção de memórias teatralizadas que têm na pedra e cal seu palco de atuação. |