Avaliação de doses de polímero "hidratassolo" na produção de mudas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth) sob diferentes frequências de irrigação, em dois solos do Cariri cearense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: GOMES, Eder Cardozo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4934
Resumo: Foi conduzido um experimento em estufa, na Escola Agrotécnica Federal de Crato, visando avaliar o efeito de doses crescentes do polímero “hidratassolo” na produção de mudas de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth), em solos dos tipos espodossolo cárbico e latossolo vermelho amarelo, com intervalos de irrigação de 2, 8 e 16 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete tratamentos: “0,0”; “0,05”; “0,10”; “0,15”; “0,20”; “0,25” e “0,30” dag/kg de “hidratassolo”, dois tipos de solos, presença e ausência de esterco bovino em arranjo fatorial 2x7x2, com cinco repetições. Foram coletadas amostras simples na profundidade de 0 – 140 cm para o espodossolo cárbico e de 0 - 160 cm para o latossolo vermelho-amarelo, formando uma amostra composta para caracterização do solo. Sementes de sabiá foram plantadas em bandejas de isopor com 128 células utilizando o substrato comercial “Plantmax”. Com aproximadamente 8,0 cm de altura, foram transplantadas para os sacos plásticos de mudas com capacidade de 3,0 kg. A temperatura foi monitorada diariamente às 8hs, obtendo como média 20,38ºC para as mínimas e 38,05ºC para as máximas. Quanto à umidade foram obtidas 28% para as mínimas e 80% para as máximas. Foram avaliadas as variáveis: altura de planta, diâmetro do caule, número de folhas, matéria seca da folha e matéria seca do caule. Foram procedidas para cada intervalo de irrigação, análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade. No intervalo de dois dias o espodossolo proporcionou um desenvolvimento médio de 12,68% a mais no número de folhas do que o latossolo. Na ausência de esterco bovino as doses de “hidratassolo”, “0,20”, “0,25” e “0,30” apresentaram um desenvolvimento médio de 28% a mais na massa seca das folhas em relação à testemunha. Na presença do esterco bovino a testemunha, foram 21% e 34,41% melhor que a segunda melhor dose de “hidratassolo”, “0,05” dag/kg para a massa seca das folhas e massa seca do caule, respectivamente. No intervalo de irrigação de oito dias, para massa seca do caule, o “hidratassolo” na presença do esterco bovino apresentou melhor desenvolvimento que o “hidratassolo” na ausência do esterco bovino,principalmente para as doses de “hidratassolo” “0,25” e “0,30” dag/kg com 83,6% e 96,8% respectivamente. A melhor dose de “hidratassolo”, na ausência do esterco bovino, “0,15” dag/kg, para o desenvolvimento da massa do caule, apresentando um ganho de 39,15% em relação à testemunha. No intervalo de irrigação de dezesseis dias, na ausência do esterco bovino, as doses mais elevadas de “hidratassolo”, “0,20”, “0,25” e “0,30”, causaram redução do número de folhas em relação às mesmas doses de “hidratassolo” na presença de esterco bovino. De uma forma geral verificou-se que doses elevadas de “hidratassolo”, provocaram redução no desenvolvimento das plantas, principalmente na ausência do esterco bovino