Regeneração natural e enriquecimento de sub-bosque de Mimosa caesalpiniifolia Benth (sabiá), em reflorestamentos do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Stachera, Simony Fenandes
Orientador(a): Faria, Sergio Miana de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10538
Resumo: Este estudo foi realizado em duas comunidades do Rio de Janeiro, morro do Salgueiro e do Urubu.Plantas da família Leguminosa possuem a capacidade de se associar com bactérias (rizóbio) e fungos micorrízicos, se tornado tolerantes aos estresses ambientais. Por serem espécies bastante resistentes, formam plantios puros ao longo do tempo, como exemplo: leucena (Leucaena spp.) e sabiá (Mimosa caesalpiniifolia). Para enriquecer estes plantios puros, foram feitos ensaios com diferentes técnicas de revegetação sob os plantios de sabiá nas duas comunidades em estudo. Tratamentos aplicados: 1- Abertura do dossel; 2- Não abertura do dossel, em conjunto com os sub-tratamentos: a - Serrapilheira da mata adjacente, b Serrapilheira da mata adjacente enriquecida com sementes, c Plantio de mudas e d Revolvimento de serrapilheira. Parâmetros analisados: 1- contagem da regeneração natural nas parcelas e 2 - altura das mudas plantadas. A fauna de solo funcionou como bioindicador da sustentabilidade da floresta plantada quando comparada à mata nativa. Parte da serrapilheira da mata nativa adicionada sob os plantios de sabiá, foi levada para casa de vegetação para o levantamento do potencial de propágulos deste material. Coletou-se também a serrapilheira do sub-bosque do sabiá para estudar o potencial de propágulos deste material e também obtenção do peso de matéria seca por área. Os resultados mostram a eficiência do tratamento (d) revolvimento de serrapilheira com abertura do dossel. O outro tratamento que apresentou um bom resultado em virtude do seu baixo custo operacional foi o de serrapilheira natural (a), sem abertura do dossel. Entre as espécies plantadas a que mais se destacou em altura foi a Chorisia speciosa (Paineira). Os grupos Diptera, Coleoptera, Formicidae e Collembola representam juntos 87% do total de indivíduos amostrados por dia na floresta nativa do urubu. Os reflorestamentos também apresentaram os maiores valores de deposição de serrapilheira, quando comparados com a mata nativa. A serrapilheira da floresta nativa apresentou maior riqueza de espécies, independente da comunidade. O potencial da serrapilheira das matas nativas pode ser explorado para o enriquecimento dos reflorestamentos, é de fácil aquisição, entretanto, deve-se implementar a melhor forma de aplicação.