A política pública para HIV em municípios pernambucanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ALVES, Maria do Carmo Maracajá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Administração
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7181
Resumo: São crescentes as notificações por HIV no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, apesar da Política de seu combate ser considerada um modelo mundial. As notificações em Pernambuco acompanham as estatísticas brasileiras, embora o Sul e o Sudeste venham apresentando decréscimo nesse montante. As questões que apontam para esses resultados crescentes podem se relacionar diretamente com uma política de pouco impacto ou ineficaz. No âmbito da Teoria do Desenvolvimento Econômico, as questões do crescimento econômico apontam externalidades negativas, como a migração desordenada e as epidemias. Neste sentido, o objetivo desta dissertação é a avaliação da gestão da Política Pública de Saúde em municípios pernambucanos, selecionados a partir de indicadores inerentes ao crescimento econômico, tais como as migrações e as notificações de infecções por HIV. Neste estudo, os objetivos específicos trataram, além da evolução do número de infectados e dos gastos com essa política preventiva e compensativa, a gestão administrativa das secretarias de saúde dos municípios, através do critério de análise de conteúdo, baseada em entrevistas. Como se deram as gestões das secretarias de saúde diante da evolução da epidemia de HIV nos municípios de Caruaru, Petrolina, Igarassu, Cabo de Santo Agostinho e Tamandaré, em Pernambuco, no período de 2010 a 2014. Como resultante, observou-se que, mesmo diante da evolução da doença, nos municípios estudados, o orçamento não acompanhou esse crescimento. Apesar do reconhecimento da gravidade da epidemia, pela gestão,a prevenção, a educação e a cultura, são apontados como as principais falhas humanas para o descontrole da doença, a restrição orçamentária também contribui com a possibilidade de uma política menos efetiva.