Uso de efluente proveniente de uma indústria de sorvete no cultivo hidropônico de tomate cereja.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Engenharia Agrícola Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5691 |
Resumo: | A agricultura é atividade que mais consome água e para suprir as plantas em situações de escassez à utilização de efluentes pode ser uma alternativa viável não só do ponto de vista do fornecimento de água, mas também para supri-las quimicamente com nutrientes. O tomate é a segunda hortaliça mais plantada e consumida no Brasil. Dentre os nutrientes essenciais, o potássio é o nutriente mais absorvido, seguido do nitrogênio e do cálcio. Porém, o cálcio quando em níveis deficitários pode provocar danos de até 50% na produção dos frutos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a viabilidade e as implicações do uso de efluentes proveniente de uma indústria de sorvete no cultivo hidropônico de tomate cereja em alternativa a fertilizantes minerais solúveis. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram compostos pelo uso de doses de efluente (0, 25, 50, 75 e 100%) com complementação de nutrientes e com o uso de 100% de efluente sem complementação nutriente. As soluções nutritivas foram aplicadas durante todo o ciclo fenológico da cultura (126 dias), com a utilização da hidroponia tipo NFT com recirculação. Foi possível concluir que a água residuária proporcionou diferenças no consumo hídrico em função dos diferentes níveis de efluente adicionados na solução nutritiva. O tratamento com 25% com efluente proporcionou a melhor produtividade. A adição de até 50% de efluente de sorvete à solução nutritiva permite o cultivo de tomate cereja sem haver redução na produtividade, com melhor eficiência do uso da água na produção de matéria seca da parte aérea, produção de frutos e máxima substituição de minerais solúveis na solução nutritiva. Houve alteração na absorção de macronutrientes com o aumento da doses de efluente. Os frutos produzidos apresentaram níveis de coliformes bem abaixo do recomendado pelas normas sanitárias brasileiras. |