Cultivo do tomateiro tipo cereja sob adubação orgânica e mineral irrigado com diferentes volumes de água.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12399 |
Resumo: | Hoje, um dos problemas mais discutidos mundialmente é a escassez de água que afeta diversas partes do globo terrestre, fazendo-se necessário a utilização racional dos recursos hídricos, fator limitante na produção agrícola, porém na região Nordeste do Brasil o déficit hídrico é um dos fatores que mais afetam o crescimento e a produção satisfatória das culturas. Ultimamente, para amenizar os efeitos da deficiência hídrica tem-se dado ênfase ao emprego de insumos orgânicos em combinação com adubação mineral, no entanto, ainda são limitados estudos acerca desses fatores com relação ao tomateiro tipo cereja. Com base no exposto vem que se desenvolveu uma pesquisa com o objetivo de avaliar aspectos morfológicos e de produção do tomateiro cereja sob adubação orgânica e mineral, irrigado com diferentes volumes de água. O experimento foi conduzido, em casa de vegetação em vasos de 20 L, na Universidade Federal de Campina Grande, no município de Campina Grande/PB. Os tratamentos consistiram na combinação de cinco níveis de reposição de água de irrigação (70, 85, 100, 115 e 130% da ETo) e três formas de adubação (adubação com húmus de minhoca, adubação química e testemunha sem adubação) fatorialmente combinados em esquema 5 x 5 e arranjados num delineamento experimental em blocos casualizados (5 blocos). Foram avaliadas variáveis relacionadas ao crescimento e à produção de frutos, cujos dados coletados foram submetidos à análise de variância pelo Teste F e para as variáveis significativas foram realizadas análises de regressão e testes de comparação de médias, Teste de Tukey. Verificou-se que o aumento da lâmina de irrigação não afetou a altura de planta do tomateiro, porém a adubação com húmus foi superior a mineral em quase todo o ciclo. O diâmetro caulinar sofreu alterações lineares crescente, em três períodos distintos de avaliação com aumento da lâmina, mas as adubações orgânica e mineral não diferiram entre si. O número de folhas só foi afetado 36 dias após o transplantio DAT pelo aumento da lâmina por sua vez, a adubação mineral foi superior nos dois últimos períodos de avaliação com relação ao número de folhas. A área foliar foi reduzida com o aumento da lâmina, aos 18 DAT, quando submetida à adubação com húmus, no entanto, aos 92 DAT ocorreram acréscimos quando adubadas quimicamente. A fitomassa da planta foi beneficiada pela adubação mineral com o aumento das lâminas. As plantas testemunhas obtiveram os menores valores nas variáveis de crescimento, maior taxa de abortamento de flores e menor produção de frutos. A maior produção de frutos foi obtida com a maior lâmina de irrigação e quando as plantas foram submetidas à fertilização mineral, mesmo a adubação orgânica tendo propiciado maior crescimento vegetativo até aos 60 DAT. |