Efeitos da variabilidade ambiental na distribuição e abundância relativa da albacora branca (Thunnus alalunga, Bonaterre 1788) no Atlântico Sul
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6246 |
Resumo: | Relações entre a variabilidade ambiental do ambiente pelágico oceânico e a distribuição e abundância relativa dos principais recursos pesqueiros oceânicos, vêm sendo avaliadas em diversos estudos, principalmente com a intensificação dos processos de mudanças climáticas, ocorridos em décadas recentes. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a relação entre a captura (CPUE) da albacora branca (Thunnus alalunga) e algumas variáveis ambientais, juntamente com dados espaço-temporais da atividade pesqueira, referentes ao período compreendido entre 1980 e 2007. Os dados de pesca utilizados, incluindo a distribuição espaço-temporal do esforço de pesca e das capturas, são referentes à operação da frota espinheleira do Brasil (Banco Nacional da Pesca de Atuns e Afins) e de China Taipei (International Comission for Conservation of Atlantic Tunas, em inglês). Os dados ambientais (TSM – Temperatura da Superfície do Mar e PCM – Profundidade da Camada Mistura) foram obtidos de bancos internacionais de dados oceanográficos. Modelos Aditivos Generalizados (GAM’s) foram utilizados para averiguar as relações entre o rendimento pesqueiro, expresso através da CPUE (variável dependente), e à variabilidade ambiental. Além disto, aspectos espaço-temporais (latitude, longitude, mês e ano) foram incorporados, de modo a evidenciar a sazonalidade das capturas na área do estudo. Os resultados obtidos mostram que à variabilidade ambiental do ambiente oceanográfico influencia fortemente à distribuição e abundância da espécie e, consequentemente, das capturas. A TSM (correlação positiva com a latitude, para a área de estudo) foi o fator ambiental que mais influenciou a CPUE. Além disto, podemos inferir que as capturas sofrem influência positiva em áreas com a termoclina mais próxima da superfície aquática e que existe um padrão sazonal de distribuição e abundância bem marcado. Estes aspectos parecem estar relacionados com o padrão migratório da espécie no Atlântico sul, incluindo a concentração da mesma ao largo da costa brasileira para fins reprodutivos, durante o verão austral. |