Reprodução da albacora branca Thunns alalunga (Bonnaterre, 1788) capturada pela frota brasileira Espinheleira no Oceano Atlântico Sudoeste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: PEDROSA, Vanessa Baptista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6537
Resumo: A albacora branca é uma das principais espécies de atuns capturadas no Atlântico sul pela frota atuneira brasileira. Entretanto, pouco é conhecido sobre a biologia da espécie nesta parte do Atlântico, principalmente no que se refere à reprodução, objetivo do presente estudo. Análises histológicas das gônadas de 735 indivíduos de Thunnus alalunga (370 machos e 365 fêmeas) capturados no Atlântico Sudoeste foram realizadas no período de 2005 a 2010. O comprimento dos espécimes variou de 89 cm a 138 cm. Através do acompanhamento mensal do índice gonadal foi observada atividade de desova entre os meses de outubro a março, com fêmeas apresentando ovócitos hidratados e folículos pós-ovulatórios, indicando iminente estado de desova e pós-desova, respectivamente. A proporção sexual anterior ao período reprodutivo entre machos e fêmeas foi de 1:1, com os machos predominando nas maiores classes de comprimento (> 114 cm CF). O tamanho de primeira maturidade sexual determinado para as fêmeas foi de 92 cm e para os machos de 100 cm. A fecundidade variou de 0,5 a 1,2 milhões de ovócitos com cerca de 3.700 ovócitos/g. Pela freqüência do diâmetro dos ovócitos de fêmeas (37 - 1200 μm) foi verificada a desova do tipo parcelada devido a ocorrência de modas sucessivas de ovócitos avitelogênicos, vitelogênicos e hidratados. Esses resultados contribuem com informações sobre a reprodução da espécie no Atlântico Sul que junto com outros parâmetros do seu clico de vida permitirá avaliar o estoque dessa região.