Fatores interferentes na qualidade da albacora bandolim (Thunnus obesus), capturados no Oceano Atlântico Oeste Tropical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: NÓBREGA, César Calzavara da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6254
Resumo: Os peixes denominados atuns são bastante apreciados na culinária oriental, sendo a Albacora bandolim (Thunnus obesus) uma das espécies mais importantes comercialmente. A qualidade dos atuns é avaliada por diversos parâmetros como qualidade da carne, frescor, textura e gordura. Diversos fatores inerentes à captura, como dias de armazenamento a bordo, meses do ano, condição de embarque se vivo ou morto, peso e ano foram relacionados com o objetivo de identificar os que interferem na sua qualidade. Portanto, para relacionar esses fatores foram utilizados um banco de dados composto por 21.908 dados de Albacora bandolim, oriundos de embarcações espinheleiras sediadas em Natal, Rio Grande no Norte, do período de janeiro de 2007 a abril de 2010. A qualidade da Albacora bandolim (qualidade da carne, frescor, textura e gordura) foram relacionados com os parâmetros pesqueiros utilizando-se de análise de regressão linear múltipla,em que as variáveis preditoras foram inseridas no modelo pelo processo de Stepwise (F>4). De acordo com essa técnica confirmouse que o embarque vivo interfere positivamente na qualidade da espécie estudada; que a quantidade de dias de armazenamento foi inversamente proporcional à qualidade da carne, ao frescor e à textura; que a variação da qualidade em relação aos meses do ano apresenta dois momentos de redução de qualidade, ou seja, em março, abril e maio, com nova queda em novembro; que a qualidade foi superior nos meses de dezembro a fevereiro, bem como em agosto e que os peixes de maior peso tendem a apresentar melhor qualidade em todos os aspectos.