Estudo hemodinâmico das artérias oculares e retrobulbares em cães e gatos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: FERRI, Rinaldo Cavalcante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4563
Resumo: A ultrassonografia Doppler é carente de informações na área de oftalmologia aplicada aos cães e gatos. Alterações do fluxo sanguíneo ocular podem servir como sentinela para alterações no sistema cardiovascular, bem como de outros sistemas. Neste contexto, os objetivos desse estudo foi: 1) identificar os vasos retrobulbares e oculares através da ultrassonografia Doppler e determinar os índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IP) da artéria oftálmica externa (AO) de gatos hígidos; 2) definir os índices Doppler (IR e IP) da AO e ciliar posterior curta (ACPC) em cães sadios e com catarata, 3) verificar se existe diferença hemodinâmica entre os estágios da catarata e o grupo controle, e 4) correlacioná-los com parâmetros do eletrorretinograma de campo total fotópico, pressão intraocular, pressão arterial média e pressão de perfusão ocular. Foram utilizados 20 gatos, 10 cães hígidos e 31 cães com catarata. Foi realizada contenção química dos animais com quetamina S(+) e xilazina. Foram obtidos os seguintes valores nos gatos: PVS (33,78 ± 5,54 cm/s), VDF (23,1 ± 4,32), IR (0,31 ± 0,05) e o IP (0,38 ± 0,09). Nos cães com catarata os seguintes resultados: IR da AO (0,54 ± 0,14), IP da AO (0,90 ± 0,42), IR da ACPC (0,50 ± 0,10), IP da ACPC (0,77 ± 0,26). Com os estudos pode-se concluir que: 1) contribuiu para a caracterização ultrassonográfica dos principais vasos retrobulbares e oculares, além da padronização dos índices Doppler da AO nos gatos hígidos; 2) os cães com catarata apresentaram índices Doppler maiores que os animais hígidos, criando a hipótese de que essa enfermidade, bem como suas potenciais consequências, como as alterações na retina, podem afetar os mecanismos de autorregulação do fluxo sanguíneo ocular ou ser um fator relevante para a patogênese da catarata e alterações da retina visual.