Avaliação ultrassonográfica do bulbo ocular em cães submetidos à facectomia por facoemulsificação com ou sem implante de lente intraocular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pavan, Priscila Teodoro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89153
Resumo: O exame ultrassonográfico tem sido utilizado para diagnóstico das doenças oftálmicas humanas desde 1956, já em Medicina Veterinária o seu uso foi somente descrito em 1968; ainda tem sido muito pouco empregado para auxílio no pósoperatório de catarata, onde possui grande importância no diagnóstico de alterações decorrentes da facectomia. O presente trabalho teve por objetivo descrever e comparar as alterações ultrassonográficas encontradas em bulbos oculares de cães submetidos à facectomia por facoemulsificação, com ou sem implante de lente intraocular (LIO), no intuito de auxiliar no diagnóstico de possíveis alterações decorrentes do procedimento cirúrgico e do implante da LIO, bem como sua correspondência com alterações clínicas. Foram utilizados 19 cães machos e fêmeas portadores de catarata já operados, de várias raças e idades, saudáveis, não diabéticos e submetidos à facectomia por facoemulsificação, resultando em 21 bulbos oculares avaliados. Os animais inicialmente foram submetidos a exame oftálmico completo, em ambiente de baixa luminosidade, e em seguida ao exame ultrassonográfico. Foram constituídos três grupos: um de 11 bulbos oculares, CA (cães afácicos), outro de 05 bulbos oculares PP (cães pseudofácicos com implante de duas LIOs em piggyback) e outro PL de 05 bulbos oculares com implante de uma LIO veterinária de 41 D. O exame ultrassonográfico foi realizado sob administração tópica de colírio anestésico oftálmico1, com transdutor linear multifrequencial de 6 a 10 MHz pelas técnicas transpalpebral e corneal. Clinicamente, foram observadas diferentes alterações, dentre elas: luxação da LIO, descolamento de retina, hialose asteróide e degeneração vítrea que foram, posteriormente, confirmadas e classificadas pelo exame ultrassonográfico. Os grupos não mostraram...