Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza, Mirley Barbosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=70418
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Resumo: |
RESUMOA ultrassonografia bidimensional com Doppler permite o estudo de órgãos, como os testículos, quanto sua ecogenicidade e perfusão sanguínea. O Duplex Doppler já está bem consolidado como técnica de diagnóstico em humanos, podendo ser utilizado na identificação de infertilidade. Na Medicina Veterinária, poucos trabalhos enfocam a importância desse exame. Com isso, o presente trabalho foi dividido em duas partes e que tiveram como objetivo geral descrever os padrões ultrassonográficos dos testículos com a mensuração do volume testicular pelo modo bidimensional e por paquímetro além de utilizar a ferramenta Doppler para estudo da artéria testicular em cães sadios. Na primeira parte, foram utilizados 21 animais com peso variando de 8 a 16 Kg provenientes de canil comercial e proprietários particulares. Os animais foram submetidos a uma avaliação física, exame hematológico e andrológico, sendo submetidos a 3 coletas de sêmen com intervalos de 28 dias pela técnica de manipulação digital para atestar a higidez dos mesmos. As avaliações ultrassonográficas foram realizadas com o animal em decúbito dorsal sendo primeiramente realizada a avaliação por ultrassonografia bidimensional, com varredura longitudinal e transversal, calculando o volume testicular. Já o fluxo sanguíneo foi estudado no cordão espermático e artéria testicular marginal, com a mensuração dos parâmetros dopplervelocimétricos: velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF), índice de pulsatilidade (IP) e resistência (IR). Não foi observada diferença significativa entre as medidas de volume do testículo direito e esquerdo. Ao Doppler, foi verificado que a medida de VPS cordão espermático esquerdo foi maior que no lado direito e ainda que os parâmetros de VDF, IR e IP apresentaram diferenças quando comparado as medidas o cordão espermático e marginalmente ao testículo (p< 0,05), concluindo que os parâmetros dopplervelocimétricos apresentam diferença dependendo da localização em que são mensurados, sendo a velocidade diastólica final (VDF) maior na artéria marginal ao testículo e os índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IR) maiores quando mensurados no cordão espermático. Já na segunda parte, foram utilizados 5 cães das raças Buldogue Francês e 5 Terrier Brasileiro, sendo realizada a mesma avaliação clínica e hematológica da primeira parte, submetidos a avaliação por ultrassonografia e paquimetria para cálculo do volume testicular. Foram observadas diferenças significativas entre os lados, com o testículo esquerdo sendo maior nas duas raças e independente da técnica, além de diferença significativa entre as duas raças, com o Buldogue Francês apresentando testículo maior que o Terrier Brasileiro, independente da técnica. Com isso, concluiu-se que o volume testicular varia de acordo com a raça estudada. De uma maneira geral, conclui-se que a ultrassonografia bidimensional com Doppler pode ser utilizada como uma ferramenta de estudo nos exames andrológicos, mas que mais pesquisas são necessárias para se entender o comportamento das enfermidades testiculares.Palavras chave: Testículo. Ultrassonografia. Doppler. Cães. |